Sobre nós

Desde sempre existiram gatos na minha vida.

Quando o nosso querido Sebastião nos deixou já com 19 anos, passado algum tempo, resolvemos que queríamos ter outro gato na nossa companhia.

Começámos por procurar informação sobre várias raças e especialmente sobre os Bosques da Noruega. Nas nossas pesquisas, consultámos o site do Clube Português de Felinicultura e demos conta que naquele fim-de-semana se iria realizar uma exposição na Arruda dos Vinhos e resolvemos ir até lá.
Apesar de sermos quatro, o Jorge (o meu marido) e os nossos dois filhos, Rafael e Inês, quando saímos de lá, já não tínhamos dúvidas – era um Bosque da Noruega o nosso eleito, por ser um gato maravilhoso de olhos fascinantes com aspecto selvagem mas no entanto meigo e com um excelente temperamento – quase impossível descrever por palavras.

Depois de alguma procura, a Megan passou a fazer parte da nossa família e foi esta linda tartaruga que nos despertou para este mundo.
Comecei a pesquisar tudo o que encontrava sobre a raça – características, criação, grooming, a conversar com outros criadores mais experientes e cada vez mais o bichinho foi tomando forma, comecei a levar a Megan às suas primeiras exposições. A Inês passou a ser a minha parceira.
Foi essencialmente assim que o projecto Dandy Tails foi tomando forma – um pequeno gatil situado em Almada, a poucos quilómetros de Lisboa.
O Jorge construiu o site e todos os desenhos foram feitos pelo Rafael. Por isso, de uma maneira ou de outra, toda a nossa família está comprometida e empenhada.
Pertencemos ao Clube Português de Felinicultura (CPF), membro da Federação Internacional Felina (FIFe), e temos o Afixo n.º 319.

Em Maio de 2013 terminei o terceiro nível (G3) do conhecido projecto para criadores Pawpeds e onde passei a fazer parte da lista de course leaders (formadora).

Penso que qualquer criador responsável deve ter como principal objectivo criar gatinhos que sejam:

  • saudáveis – por isso todos os nossos gatos são testados para várias doenças como FeLV (leucemia felina), FIV (vírus da imunodeficiência felina) por teste sanguíneo; GSD-IV (doença do armazenamento do glicogénio tipo IV) e PK Def (deficiência de piruvato quinase) por teste genético. Fazem regularmente despiste de HCM (cardiomiopatia hipertrófica) através de ecocardiografia;
  • de excelente carácter e felizes – por isso permanecem com a sua mãe e irmãos até às 14 semanas e lhes dedicamos todo o nosso amor o que contribui para uma socialização e adaptação que queremos seja a melhor possível;
  • – e por último tentar equilibrar as características anteriores com todas as particularidades físicas – standard – dos Bosques da Noruega de forma harmónica e balanceada.

Alimentamos os nossos gatinhos tendo em atenção a sua saúde – usamos carne crua (B.A.R.F), ração húmida (latinhas), ração sem cereais – mas claro também têm os seus “miminhos”.

Os nossos gatinhos são criados em nossa casa como membros da família, têm acesso a toda a casa – brincam e dormem onde querem, contribuindo assim para a sua perfeita socialização. Têm ainda acesso a áreas exteriores devidamente vedadas.
Costumamos levar os nossos gatos a exposições, ocasiões excelentes para estar com outros criadores e ver o seu trabalho além de ter a oportunidade de ouvir o que os juízes têm a dizer sobre os nossos Bosques.

Pretendo fazer poucas ninhadas por ano porque penso que os bebés merecem que lhes dediquemos o máximo de tempo possível, de modo a poder vê-los crescer saudáveis e alegres e, finalmente, poder escolher a família certa onde passarão o resto da sua vida, por isso procuramos famílias que os amem e respeitem incondicionalmente.